Hoje, dia da consciência negra, queremos reafirmar nosso compromisso de luta contra o racismo e espalhar pelo mundo, a necessidade do respeito e inclusão da população negra na sociedade, de forma mais justa e com mais dignidade. Aproveitamos para apresentar o relato da professora de Glória do Goitá, Márcia Lima, que ontem, empoderadíssima, participou do debate sobre orgulho negro, realizado e disponível, em nosso instagran.
“Neste dia da consciência negra não temos muita coisa a comemorar, mas para lutar. Façam do chão de suas salas de aulas, lugares de empoderamento, onde seus educandos, negros, sintam-se protegidos e orgulhosos por carregar em sua pele, em seus traços, seus cabelos, suas ancestralidades. Ancestrais esses, que guerriaram, bravamente, e derramaram o próprio sangue para conseguirem sobreviver (o primeiro desafio do negro é sobreviver, acredite). E aqueles tidos como brancos, que aprendam a valorizar o outro em suas diferenças (pois é nelas que somos especiais). Não precisamos esperar esse 20 de novembro, marcado no calendário, para saber o quanto o povo negro foi e continua sendo fundamental para a história da nossa sociedade (nós somos o próprio povo). Valorize a negritude estampada no sorriso mais inocente de uma criança. Nos cabelos crespos das negras sempre é bem-vindo um afago, (seja de tranças, coques, ou desprovidos de qualquer adereço). Eu sou você de outra cor. É uma luta de todos, todos os dias”, Márcia Lima.