Mãe solo, que apesar de enfrentar uma realidade que assola várias mulheres brasileiras – cerca de 54% delas são mães solteiras e não trabalham – Tarcila Patrícia, 35 anos, aluna de corte, costura e modelagem, realizado pela Giral, enxerga, no curso, um caminho de crescimento pessoal e profissional. “A Giral entrou na minha vida num momento decisivo. Eu estava tentando encontrar algo onde eu pudesse conciliar renda e a maternidade”, comenta.
Embora seja neta de costureira, a aprendiz relata que não enxergava na costura a capacidade de empreender e crescer financeiramente. “Sou neta de costureira, mas em momento algum na minha vida, imaginei que seria na costura onde eu iria encontrar possibilidades”, pontua. Ela ainda enfatiza a importância que a formação tem na sua vida. “Hoje, o curso têm aberto várias oportunidades de projetos e conhecimentos pessoais.”
Mesmo diante de diversos obstáculos, Tarcila acredita num futuro melhor para ela e a sua família. “Poder trazer conforto pra minha mãe que é a peça base de quem eu sou, pagar uma escola de qualidade pro meu filho e investir no futuro dele’’, acrescenta.
Assim como Tarcila, muitas outras mães solo sonham e lutam por um mundo mais igual, e com oportunidades. Num país marcado pela cultura machista, sexista e patriarcal, as mulheres ainda encontram dificuldades de inserção no mercado de trabalho, portanto, investir no empreendedorismo feminino se tornou cada vez mais essencial.
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