Moda e Autonomia: no mês da costureira, Giral celebra sexta turma formada pela Escola de Moda

“Um ponto de cada vez e assim elas fazem arte com as mãos.” A frase dita por Nara, uma das educadoras da Escola de Moda da Giral, costura com delicadeza o espírito que guiou mais uma cerimônia de formatura. No simbólico mês em que se celebra o Dia da Costureira, a última sexta-feira (9) marcou a conclusão de mais uma turma do curso básico de corte e costura. Antes mesmo do início da cerimônia, o clima já era de festa. As formandas posavam para fotos ao lado dos educadores, diante de um cantinho montado com carinho: máquina de costura, fitas métricas, tesouras e linhas compunham o cenário de uma tarde inesquecível. Para abrir o evento, a mesa foi composta pela equipe de educadores e por Ana Paula Mendes, diretora financeira da Giral. Para Ana Paula, cada nova turma representa um passo importante na transformação pessoal e econômica de muitas mulheres. “Já são seis turmas, com um monte de costureiras no mercado de trabalho. Muito orgulho de vocês por concluírem mais essa etapa”, celebrou. O curso, oferecido pela Escola de Moda da Giral, vai além da formação técnica: é também espaço de acolhimento, autoestima e empoderamento. “Formar mulheres no corte e costura é permitir que elas se reintroduzam no mercado de trabalho com autonomia”, destacou o educador e costureiro Jonne Cleibson. Ele reforçou que, ao longo das aulas, as alunas aprenderam os fundamentos essenciais da costura – do manuseio das máquinas às noções de tecido, modelagem, corte e confecção. “Agora damos um passo importante rumo ao curso avançado, para qualificar ainda mais essas mulheres”, afirmou. A trajetória de Maria de Jesus é um exemplo do impacto da formação. Desde pequena, ela sonhava em costurar, mas só agora teve a oportunidade de se dedicar de fato. “Minha mãe era costureira, mas tinha ciúme da máquina dela e não me ensinava. Então eu fazia roupinhas de boneca e, com o tempo, comprei uma máquina. Já fiz outro curso, mas não se compara a esse. Aqui, a gente aprende de verdade”, contou. Para ela, costurar também é um ato de liberdade. “Por causa do meu sobrepeso, era difícil encontrar roupas que me servissem. Hoje, eu mesma confecciono as peças que quero, com o tecido e a cor que gosto. Isso é libertador.” Isabel Luz também encontrou na Escola de Moda um espaço de reencontro com sua história. “Minha mãe me criou costurando, e depois que ela faleceu, tive a chance de fazer esse curso. Foi muito emocionante pra mim. Aqui fui acolhida com carinho e respeito. Foi perfeito”, relatou. Assim como Maria de Jesus, Isabel já aguarda ansiosa pelo início do curso avançado. Com foco na formação técnica, criatividade e autonomia, a Escola de Moda oferece cursos do nível básico ao avançado, capacitando mulheres e jovens para o mercado de trabalho, incentivando o empreendedorismo e valorizando a moda como instrumento de transformação pessoal e social. A iniciativa é realizada pela Giral em parceria com o Ministério das Mulheres.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O Giral realiza processos que corroboram com os objetivos de desenvolvimento sustentável. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram adotados em 2015, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para unir forças em prol de uma Agenda Mundial de Desenvolvimento Sustentável, que deve ser cumprida até o ano de 2030. Entre eles, destacam nas ações da instituição, os compromissos com os objetivos: